domingo, 26 de fevereiro de 2012

Coração de Café


Eu assisti a um filme algum tempo atrás, que se chama Coração de Papel. É uma espécie de documentário filmado com Charlyne Yi, que não acredita no amor, e está tentando descobrir o que seria o amor. Então, ela faz entrevistas com as pessoas, casadas, não casadas, crianças, idosos, namorados, gays, juiz, advogado, médicos... tudo isso para descobrir se esta palavra tem uma personificação.
Enquanto eu assistia ao filme, prestava atenção em cada detalhe, cada fala das pessoas que ela entrevistava, e ia me perguntando se eu também acreditava naquilo daquela forma que eles expunham. E eu percebi que eu não conseguiria definir o amor porque é a "coisa" mais destemida,  sensível e libertadora que existe no mundo. 
Eu acho que o amor é como café. A gente não pode colocar açúcar demais, nem de menos. Café é amargo, por mais açúcar que se coloque. Café é em pó, e se mistura com a água para tornar-se um líquido acessível a todos. Café é posto em algum objeto em que possa ser mantido aquecido, ou no qual possa ser consumido rapidamente. Nunca entendi café em copos descartáveis, não combinam. Você pode adicionar leite ao seu café se quiser. São coisas que adicionamos ou retiramos, conforme vai dando. Café queima a língua, nos machuca. Café é café. Amor é amor. Não sei há definições.


2 comentários:

  1. Um ótimo trabalho para esta madrugada, mocinha!
    Realmente, tudo o que foi escrito faz sentido ao final, na comparação entre o café e o amor. Tanto que por mais que tentemos adocicá-lo, aquecê-lo, ele vai sempre ser aquele "amargo demais", ou "doce demais", que pode acabar machucando ou, se não cultivado, acabando ou esfriando(e não é o que queremos).

    Salva aqui seus escritos que um dia, quem sabe não são publicados??

    Beijos, mocinha!

    Filipe Delunardo Lucena
    ;)

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