quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Feelings? - Part I



Olá leitores lindos!  Eu sei que passei um bom tempo sem postar nada, mas eu simplesmente não consegui escrever sobre nada. Absolutamente nada. Não me perguntem o que aconteceu, porque nem eu mesma sei. Fiquei  vagando pra lá e para cá. Até que esta semana um leitor me falou: “Ei, posta algo novo no teu Blog!” Aí eu falei: “Não é tão simples quanto parece.” Depois me toquei do quão rude tinha sido, e pedi desculpas.
E então, conversando e conversando com alguém, eu falei que queria escrever sobre algo, mas não sabia o quê, e o fofo falou: AMOR. Então, essa é a hora que eu digo: Só que não?
Não! Não! Essa é a hora que eu digo só que sim! Eu passei os últimos 8 meses pensando que tudo o que o amor faz é queimar, quebrar e acabar, mas há semanas atrás eu tenho visto que o amor não é só isso. Sempre tem algo bom no amor, aliás, o amor é algo totalmente bom/ruim/triste/lindo, o fim dele nos aflige, e o seu crescimento nos conforta e preenche, e você sente borboletas no estômago. Quem nunca sentiu, está mentindo, porque sim, isso acontece! E quem é capaz de explicar o que são borboletas no estômago? Apenas se sente.
Entre um amor e outro sempre tem uns sentimentos inexplicáveis dentro de nós. Fica tudo muito bagunçado, sem ter como organizar, mas depois de certo tempo você vê que pode ser o amor chegando de novo. Porque há um Amor que dura, que é para sempre, que nos preenche, e está sempre ali. É aquele amor que restaura, que cura, que anima.
E entre um amor e outro, tudo estará bagunçado. Sempre haverá algo novo que se quer descobrir. O que eu sei agora é que tudo mudou. Não foi uma simples mudança. Acho que sinto borboletas no estômago, e não há nada de ruim nisso. E eu não estou com medo de ter sido ridiculamente patética neste texto. Eu sei de algo agora que eu não sabia antes. “O amor é um jogo cruel até que você sabia jogar bem e corretamente.”  “Sentimentos, nada mais que sentimentos”, já dizia Morris Albert.  

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Livros, histórias,mundos,sonhos...


Assisti a um filme este fim de semana, chamado Coração de Tinta, certamente você já deve ter ouvido falar sobre ele. Logo no início aparece uma frase: "Desde o princípio dos tempos, os contadores de histórias, encantaram plateias com suas palavras, mas existe um dom ainda mais raro, existem aqueles que lendo em voz alta podem dar vida aos personagens, tirando-os dos livros e trazendo-os para nosso mundo".
Então comecei a pensar... Quando estamos lendo um livro, nos transportamos ao lugar em que a história acontece, eu já estive em vários lugares: Califórnia, Rio Grande do Sul, Nova York, Noruega (já fui diversas vezes, sou íntima, estou de mudanças quase), França, Afeganistão, Reino Encantado, Inglaterra, País das maravilhas... Enfim, foram tantos os lugares que passaria o dia todo aqui escrevendo sobre isso. O que é mais mágico é que você é literalmente transportado para a história, não importa. Quando você não pertence a ela, você foge o mais rápido possível, quando você se encontra, fica lá, assistindo em terceira pessoa, ou até mesmo como personagem principal esperando as famosas cenas dos próximos capítulos.
Mas nós sabemos que existem livros de crônicas também, que imediatamente te levam a identificar aquele problema/situação/sentimento que já aconteceu com você em algum momento. Estes são os livros que considero como canções ao coração, afinal, se as crônicas fossem canções, elas seriam eternos hits. Sabe uma música a cara de uma crônica? “Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu...
Nos livros as histórias lutam para nos pertencer ou não, nos perguntamos o que vem depois, e o que faríamos se fôssemos nós. Tem algo mais mágico que um livro? Você conhece gente nova, lugares novos, palavras novas, costumes novos. A cada livro que lemos tudo é novo, e você vê que não viveu nada, e percebe o quanto tem para viver sem deixar capítulos em branco. É o sentido da vida. Nossa vida é um livro. Nós escrevemos frases, parágrafos, capítulos. Há vidas que são sagas. Há pessoas que são capítulos, e outras que são duas ou três páginas. Na verdade, isso não importa. Apenas, não podemos parar de escrevê-lo, sempre é tempo de iniciar um novo capítulo, um novo parágrafo, uma nova frase, e buscar um novo título.